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Nos momentos da verdade, quando nós e o cliente nos encontramos, tudo pode ser posto em causa.

 

  • Ao consultar a página de venda dum determinado produto dei pela falta da indicação do preço, mas reparei num botão com a inscrição:
    Pedir mais informações“.
  • Cliquei.
  • Abriu-se um formulário simples que pede um endereço de email e o nome. Além disso, tem um espaço para “mensagem” e ainda o seguinte: Forma preferida de contacto, com as opções Email e Telefone.

Apresentar este esquema simples, esta facilidade de contacto, é um ponto a favor. Por vezes pode pretender-se resguardar o preço para permitir alguma flexibilidade negocial (não defendo muito, mas até compreendo, principalmente se se proporciona esta facilidade de contacto e pedido de informações).

 

A menos que:…

1- Escrevi o meu endereço de email, escrevi que gostaria de receber informações adicionais disponíveis, incluindo o preço, e cliquei em “Email” na forma preferida de contacto.
2- Fui contactado telefonicamente pela empresa, com este alinhamento e no tom percebido pelo uso do ponto de exclamação:

  • “Todas as informações disponíveis estão na página que visitou!
  • Nós não indicamos o preço por telefone ou email, tem que vir fazer uma visita!”
Bruce Temkin estabelece muito bem aquilo que este tipo de dissonâncias origina, no seu “The  6  Laws  Of  Customer Experience” (As 6 Leis da Experiência do Cliente), concretamente nas números 1 e 6.
#1: Toda a interacção cria uma reacção pessoal;
#6: Não podes fingir.
Donde se retiram uma conclusão e uma consequência:
  1. Obviamente, no momento da verdade eles não foram capazes de fingir e presentearam-me com as suas verdadeiras intenções de comunicação e negociação (antagónicas face à comunicação que o website prometia).
  2. E eu, enquanto potencial cliente, dificilmente voltarei a acreditar no que constar do website daqueles senhores (ou em qualquer outra comunicação que me chegue), vou desconfiar sempre…
..
Livro gratuito neste link.
Infografia neste link.
..

As 6 leis:

1)  Every interaction creates a personal reaction.
2)  People are instinctively self-centered.
3)  Customer familiarity breeds alignment.
4)  Unengaged employees don’t create engaged customers.
5)  Employees do what is measured, incented, and celebrated.
6)  You can’t fake it.

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