Este artigo (12 Brainstorming Techniques for Unearthing Better Ideas From Your Team) podia ser só mais uma lista para atrair tráfego :), mas a verdade é que enuncia 12 “regras” para potenciar a eficácia dos brainstormings que me parecem bem ajustadas a vários tipos de reunião (mesmo que o conceito de reunião possa ser adaptado, como o sugerem alguns dos pontos).
Vamos ver… :)
Original:
- Invite a diverse group of people.
- Keep the meeting to 22(ish) minutes.
- Provide context and goals well before the meeting.
- Ask people to come prepared with some ideas.
- Say “no” to the bad ideas. Fast.
- Foster an environment where bad ideas are okay.
- Lean into constraints.
- Lean into silence.
- Lean into failure … outside of the brainstorm.
- Be prepared to ditch the meeting altogether.
- Provide a place for anonymous submissions.
- Be prepared to pursue absolutely nothing that came out of that brainstorm.
“Tradução” + os meus comentários:
- Diversificar os participantes, acolher pessoas que estão menos por dentro dos assuntos a desenvolver.
- Adapto para “reuniões curtas” e para “reuniões com tempo adequado aos resultados pretendidos”. Acrescento: não gastar mais tempo a agendar, a aguardar pelos atrasados, a esclarecer sub assuntos que são lançados, do que em tempo efectivo de trabalho.
- De forma antecipada, providenciar o contexto e os objectivos da reunião (acrescento: participantes, lerem atempadamente a informação disponibilizada)
- Pedir às pessoas para trazerem ideias (se estiverem no espírito do ponto anterior, não haverá problema).
- Dizer “não” depressa às más ideias. Requer liderança (assumida e aceite).
- Criar um ambiente em que as más ideias são aceites sem stress. Requer o mesmo que o ponto anterior, mais humildade dos autores das ideias.
- Fazer uso dos constrangimentos como recursos para a creatividade. Da minha experiência… se ironizasse, diria que não recomendo muito, não se se quer que as reuniões decorram de forma “civilizada” e nos timings pretendidos (a menos que se tenha um ambiente exemplar propício).
- Fazer uso do silêncio (parar para pensar, deixar surgir a participação espontânea, a ideia).
- Aceitar o risco de insucesso como inerente ao apontar de ideias. E ter sempre presente o ponto 5.
- Admitir poder partir a reunião, fazê-la por partes e no final juntar tudo. Substituir o presencial pelo digital. Cada vez mais uma opção, mas impossível em alguns contextos.
- Disponibilizar um “espaço” para sugestões anónimas. Em contextos específicos sim. Como alimento para reuniões “normais”, parece-me inadequado (ou se leva na brincadeira ou é contraproducente com o saudável ambiente que se deseja numa reunião que é, tem que ser antes de mais nada, um trabalho assumido em equipa.
- Aceitar que não se consiga nenhum resultado com a reunião. Convém não fazer disto regra…
Testemunhos:
1, 3, 4, 6, 8: A Saint-Gobain Weber fazia/ faz isto a um nível superior, enquadrado numa cultura organizacional de melhoria (noutro exemplo, também era política da empresa a rotatividade de funções mesmo nos níveis de chefia departamental)
1 a 8: Polisport, Reuniões mensais de gestão (“staff meeting”). Perfeição no equilíbrio entre rigor, flexibilidade, e resultados.
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