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A eterna luta entre o querer permanentemente e o conseguir parar para fazer (e para mais tarde saber se aquilo que queria estava certo…).

“Nunca tenho tempo para nada, quero mudar isto!”

Define-se plano para a mudança.
Plano não executado.

“Então?”
“Não tenho tempo!”

“Então mas não quer mudar precisamente por não ter tempo e por achar que isso lhe está a causar problemas? (falhas de organização, falhas de serviço, custos desnecessários, prejuízos de imagem junto de clientes, stress…)”
“Eu sei, quero, mas… não tenho tempo, é a rotina, a pressão diária!…”
“Então tem que parar por uns tempos pra fazer o que a mudança impõe e poder depois recomeçar noutro plano, naquele registo que ambiciona.”
“Não dá, não posso parar…”

“Hum… Então e se:
– Ficar doente por uns tempos?
– Alguém crucial e insubstituível se despedir?
– Avariar aquela máquina insubstituível que obriga a esperar duas semanas para vir alguém de Itália para a reparar?
– Ou, então, se aquele cliente que persegue há vários anos aceitar finalmente fazer-lhe um pedido espectacular, de grande valor, mas a exigir resposta imediata e a obrigar a interromper os trabalhos em curso?”

(ar pensativo)

“Bem… nesse último caso… bem, tinha mesmo que parar, há imenso tempo que quero ganhar esse cliente, havia de se encontrar solução… e os outros projectos esperavam… – mas eram geridos de forma a ninguém ficar a perder, claro…
Mas aí, sim, tinha que parar.”

(pausa)

“Ok… Então pense, e se esse cliente que persegue há imenso tempo for nada mais nada menos que você mesmo? E se parar for a única hipótese de ir buscar esse grande valor que procura há tanto tempo que é o de sentir que gere o negócio sem falhas de organização, sem falhas de serviço, sem custos desnecessários, sem prejuízos de imagem junto de clientes, e sem o stress de que tanto se queixa?…”

“Hum… vamos tomar café… já percebi…” (sorriso, e fim de conversa)

(silêncio, e sorriso…)

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